Women Occupying: Violence, Evictions, and Feminist Resistance
Article Sidebar
Published:
Feb 8, 2024
Keywords:
occupancy, feminization of housing deficit
Main Article Content
Abstract
The present article aimed to analyze the process of feminization of the housing deficit, reflecting on poverty, domestic violence and women's indebtedness from its interconnections with the housing issue. The work proposed to trace a corpography of the urban occupations in Rio de Janeiro, which we understand as embodying their subjects, who have class, race, gender and sexuality. Composed mostly of black women and solo mothers, who fight for the right to adequate housing, the occupations take the place of an alternative to the housing crisis, which was further aggravated by the Covid-19 health crisis. Grounded mainly in intersectional feminist epistemology, the paper highlights how evictions and forced removals, as a violent initiative of housing dispossession, overlap with other structural and intersectional violences that cross Brazilian women, especially black women, consisting, therefore, in a form of gendered and racialized violence. Based on field experiences in Ocupação Zumbi and Luiz Gama, located in the port and central zones of the city, as well as in Ocupação Novo Horizonte, in the city of Campos dos Goytacazes, State of Rio de Janeiro...
Article Details
How to Cite
Sobrinho, T., & Dallalana Quintan, M. T. (2024). Women Occupying: Violence, Evictions, and Feminist Resistance. "Tramas Sociales” Revista Del Gabinete De Estudios E Investigación En Sociología (GEIS), 5(05), 53-68. Retrieved from https://ojs.unsj.edu.ar/index.php/tramassociales/article/view/t54
Section
Artículos (para dossier y temáticas libres)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Aquellos autores/as que tengan publicaciones con esta revista, aceptan los términos siguientes:
- Los autores/as conservarán sus derechos de autor y garantizarán a la revista el derecho de primera publicación de su obra, el cuál estará simultáneamente sujeto a la Licencia de atribución (BY) no comercial (NC) compartir igual (SA) 4.0 (CC BY-NC-SA 4.0) que permite a terceros compartir la obra siempre que: a) otorgue el crédito correspondiente al autor/a, proporcione un enlace a la licencia e indicar si se realizaron cambios, b) no utilice el material con fines comerciales y c) si remezcla, transforma o crea a partir del material, debe distribuir las contribuciones bajo la misma licencia que el original.
- Los autores/as podrán adoptar otros acuerdos de licencia no exclusiva de distribución de la versión de la obra publicada (p. ej.: depositarla en un archivo telemático institucional o publicarla en un volumen monográfico) siempre que se indique la publicación inicial en esta revista.
- Se permite y recomienda a los autores/as difundir su obra a través de Internet (p. ej.: en archivos telemáticos institucionales o en su página web) antes y durante el proceso de envío, lo cual puede producir intercambios interesantes y aumentar las citas de la obra publicada. (Véase El efecto del acceso abierto).
References
Almeida, G. e Ribeiro, J. (2021). De quem é o corpo que compõe a força de trabalho? E quem é o corpo que compõe a força de trabalho? REflexões sobre trabalhadoras/es trans no contexto da Covid-19, Revista Trabalho Necessário, V.19, nº 38, (jan-abr), disponível em https://tinyurl.com/2p979y8m, acessado em 11 de março de 2023.
Arruzza, C.; Bhattacharya, T.; Fraser, N. (2019). Feminismo para os 99%: um manifesto. 1. ed. São Paulo: Boitempo.
Avritzer, L. (2021). Política e antipolítica nos dois anos de governo Bolsonaro. In: Governo Bolsonaro. Retrocesso democrático e degradação política. São Paulo: Autêntica.
Bhattacharya, T. (2020). A teoria da reprodução social e porque precisamos dela para compreender a crise do Coronavírus. In: Covid-19, Capitalismo e Crise: bibliografia comentada, LEICC/Revista Direito e Práxis, Rio de Janeiro, junho.
Bhattacharya, T (2013). O que é a teoria da reprodução social? Disponível em http://outubrorevista.com.br/wp-content/uploads/2019/09/04_Bhattacharya.pdf
Brasil (1988). Constituição da República Federativa do Brasil
Brasil (2023). Medida Provisória nº 1.162 de 15 de fevereiro de 2023. Disponível em *Relatório Emendas MCMV.pdf. Acessado em 15 de junho de 2023.
Campanha Despejo Zero, Disponível em https://www.campanhadespejozero.org/, acessado em 14 de março de 2022.
Campanha Despejo Zero. Mapeamento Nacional de Conflitos pela terra e moradia. Disponível em Mapeamento Nacional de Conflitos pela Terra e Moradia (despejozero.org.br), acessado em 14 de março de 2023.
Cavallero, L.; Gago, V. (2019). Una lectura feminista de la deuda: ¡Vivas, libres y desendeudadas nos queremos! Buenos Aires: Fundación Rosa Luxemburgo.
Cavallero, L.; Gago, V. (2021). Deuda, vivienda y violencia proprietaria. In: Federici, S., Cavallero, L.; Gago, V.. ¿Quién le debe a quién? Buenos Aires: Tinta Limón.
Crenshaw, K. (2002). A Interseccionalidade na Discriminação de Raça e Gênero. In: Cruzamento: raça e gênero, UNIFEM, painel 1, 2004, p. p. 7-16. Disponível em. Acesso em: 10/11/2021.
Fundação João Pinheiro. Déficit Habitacional No Brasil – 2016-2019. Disponível em https://tinyurl.com/pvcucruw, acessado em 10 de março de 2023.
Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Violência doméstica durante a pandemia de Covid19, 2020, Disponível em https://forumseguranca.org.br/wpcontent/uploads/2018/05/violencia-domestica-covid-19-ed03-v2.pdf, acessado em 07 de maio de 2022.
Gago, V. (2020). A potência feminista ou o desejo de transformar tudo. São Paulo, Elefante.
Gênero e Número. Na pandemia, mulheres ficam mais vulneráveis e são maioria entre desempregados - Gênero e Número (generonumero.media), 2020.
Hooks, B. (2020). O feminismo é para todo mundo. Rio de Janeiro: Rosa dos tempos.
Instituto Pereira Passos. Censo da População em situação de rua 2020. Disponível em https://tinyurl.com/4xeucvex.
Justiça Federal. Processo n. 0031648-61.2021.8.19.0000.
Justiça Federal. Processo n. 5002208-56.2021.4.02.5103.
Lacerda, L., Guerreira, I. e Freire, P.. Por que o déficit habitacional é feminino. LabCidade. Disponível em http://www.labcidade.fau.usp.br/por-que-o-deficit-habitacional-brasileiro-e-feminino/, acessado em 25/08/2021.
Lacerda, L;, Harkot, M., Santoro, P. F., Alho, I. B. (2020). Despossessão, violências e a potência transformadora: um olhar interseccional sobre as remoções. In: Rolnik, Raquel (et al.) org. Cartografias da produção, transitoriedade e despossessão dos territórios populares [livro eletrônico]: observatório de remoções: relatório bianual 2019-2020.
Lurdemir, R. e Souza, F. (2021). Moradia, Patrimônio e Sobrevivência: dilemas explícitos e silenciados em contexto de violência doméstica contra a mulher. Revista Brasileira de estudos urbanos e regionais, v. 23.
Melo, C., Augusto, C. B. e Quintans, M. T. (2021). Endividar-se para viver: olhares e resistências feministas ao neoliberalismo. In: AUGUSTO, Cristiane Brandão. [et al.]. Novas direitas e genocídio no Brasil [recurso eletrônico]: pandemias e pandemônio - vol. II. São Paulo: Tirant Lo Blanch.
Movimento Olga Benário (2021), Cartilha do Movimento Olga Benário, 3a edição, Brasil.
Najup Luiza Mahin (2023). Relatório preliminar sobre a ocupação Zumbi dos Palmares. Relatório de extensão, Rio de Janeiro, UFRJ.
Penssan, Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, disponível em https://tinyurl.com/yc3bsej3, acessado em 10 de março de 2023.
Quintans, M. T. D.; Sobrinho, T. C.; Da Silva, R. L. G. (2022). Despejos e luta pelo direito à moradia na pandemia: resistências femininas na experiência da Ocupação Novo Horizonte. Revista Direito e Práxis, Rio de Janeiro, Vol. 13, N. 3.
Sampaio, L. A desigualdade começa em casa: RJ tem um déficit habitacional de 500 mil moradias. Disponível em https://tinyurl.com/52esy4zd, acessado em 10 de março de 2023.
Teixeira, Rodríguez, Cortez e Sarno (2022). Endivida-se para viver: o cotidiano das mulheres na pandemia. (Relatório de Pesquisa), Rio de Janeiro, Instituto Equit.
Tilly, Charles (1978). From mobilization to revolution. Nova York: Random House.
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Processo n. 0861489-31.2022.8.19.0001, 50ª Vara Cível da Comarca da Capital.
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Processo nº. 0130222-82.2022.8.19.0001, 1º Vara de Fazenda Pública
Arruzza, C.; Bhattacharya, T.; Fraser, N. (2019). Feminismo para os 99%: um manifesto. 1. ed. São Paulo: Boitempo.
Avritzer, L. (2021). Política e antipolítica nos dois anos de governo Bolsonaro. In: Governo Bolsonaro. Retrocesso democrático e degradação política. São Paulo: Autêntica.
Bhattacharya, T. (2020). A teoria da reprodução social e porque precisamos dela para compreender a crise do Coronavírus. In: Covid-19, Capitalismo e Crise: bibliografia comentada, LEICC/Revista Direito e Práxis, Rio de Janeiro, junho.
Bhattacharya, T (2013). O que é a teoria da reprodução social? Disponível em http://outubrorevista.com.br/wp-content/uploads/2019/09/04_Bhattacharya.pdf
Brasil (1988). Constituição da República Federativa do Brasil
Brasil (2023). Medida Provisória nº 1.162 de 15 de fevereiro de 2023. Disponível em *Relatório Emendas MCMV.pdf. Acessado em 15 de junho de 2023.
Campanha Despejo Zero, Disponível em https://www.campanhadespejozero.org/, acessado em 14 de março de 2022.
Campanha Despejo Zero. Mapeamento Nacional de Conflitos pela terra e moradia. Disponível em Mapeamento Nacional de Conflitos pela Terra e Moradia (despejozero.org.br), acessado em 14 de março de 2023.
Cavallero, L.; Gago, V. (2019). Una lectura feminista de la deuda: ¡Vivas, libres y desendeudadas nos queremos! Buenos Aires: Fundación Rosa Luxemburgo.
Cavallero, L.; Gago, V. (2021). Deuda, vivienda y violencia proprietaria. In: Federici, S., Cavallero, L.; Gago, V.. ¿Quién le debe a quién? Buenos Aires: Tinta Limón.
Crenshaw, K. (2002). A Interseccionalidade na Discriminação de Raça e Gênero. In: Cruzamento: raça e gênero, UNIFEM, painel 1, 2004, p. p. 7-16. Disponível em
Fundação João Pinheiro. Déficit Habitacional No Brasil – 2016-2019. Disponível em https://tinyurl.com/pvcucruw, acessado em 10 de março de 2023.
Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Violência doméstica durante a pandemia de Covid19, 2020, Disponível em https://forumseguranca.org.br/wpcontent/uploads/2018/05/violencia-domestica-covid-19-ed03-v2.pdf, acessado em 07 de maio de 2022.
Gago, V. (2020). A potência feminista ou o desejo de transformar tudo. São Paulo, Elefante.
Gênero e Número. Na pandemia, mulheres ficam mais vulneráveis e são maioria entre desempregados - Gênero e Número (generonumero.media), 2020.
Hooks, B. (2020). O feminismo é para todo mundo. Rio de Janeiro: Rosa dos tempos.
Instituto Pereira Passos. Censo da População em situação de rua 2020. Disponível em https://tinyurl.com/4xeucvex.
Justiça Federal. Processo n. 0031648-61.2021.8.19.0000.
Justiça Federal. Processo n. 5002208-56.2021.4.02.5103.
Lacerda, L., Guerreira, I. e Freire, P.. Por que o déficit habitacional é feminino. LabCidade. Disponível em http://www.labcidade.fau.usp.br/por-que-o-deficit-habitacional-brasileiro-e-feminino/, acessado em 25/08/2021.
Lacerda, L;, Harkot, M., Santoro, P. F., Alho, I. B. (2020). Despossessão, violências e a potência transformadora: um olhar interseccional sobre as remoções. In: Rolnik, Raquel (et al.) org. Cartografias da produção, transitoriedade e despossessão dos territórios populares [livro eletrônico]: observatório de remoções: relatório bianual 2019-2020.
Lurdemir, R. e Souza, F. (2021). Moradia, Patrimônio e Sobrevivência: dilemas explícitos e silenciados em contexto de violência doméstica contra a mulher. Revista Brasileira de estudos urbanos e regionais, v. 23.
Melo, C., Augusto, C. B. e Quintans, M. T. (2021). Endividar-se para viver: olhares e resistências feministas ao neoliberalismo. In: AUGUSTO, Cristiane Brandão. [et al.]. Novas direitas e genocídio no Brasil [recurso eletrônico]: pandemias e pandemônio - vol. II. São Paulo: Tirant Lo Blanch.
Movimento Olga Benário (2021), Cartilha do Movimento Olga Benário, 3a edição, Brasil.
Najup Luiza Mahin (2023). Relatório preliminar sobre a ocupação Zumbi dos Palmares. Relatório de extensão, Rio de Janeiro, UFRJ.
Penssan, Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, disponível em https://tinyurl.com/yc3bsej3, acessado em 10 de março de 2023.
Quintans, M. T. D.; Sobrinho, T. C.; Da Silva, R. L. G. (2022). Despejos e luta pelo direito à moradia na pandemia: resistências femininas na experiência da Ocupação Novo Horizonte. Revista Direito e Práxis, Rio de Janeiro, Vol. 13, N. 3.
Sampaio, L. A desigualdade começa em casa: RJ tem um déficit habitacional de 500 mil moradias. Disponível em https://tinyurl.com/52esy4zd, acessado em 10 de março de 2023.
Teixeira, Rodríguez, Cortez e Sarno (2022). Endivida-se para viver: o cotidiano das mulheres na pandemia. (Relatório de Pesquisa), Rio de Janeiro, Instituto Equit.
Tilly, Charles (1978). From mobilization to revolution. Nova York: Random House.
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Processo n. 0861489-31.2022.8.19.0001, 50ª Vara Cível da Comarca da Capital.
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. Processo nº. 0130222-82.2022.8.19.0001, 1º Vara de Fazenda Pública