O risco está mais do lado da crítica abstrata do que do retorno ao empirismo ingênuo

Entrevista com Germán Rosati

Autores

  • Beatriz Soria Facultad de Ciencias Políticas y Sociales (FCPyS), Universidad Nacional de Cuyo (UNCUYO), Argentina.
  • Anabella Abarzúa Cutroni Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET), Instituto de Ciencias Humanas, Sociales y Ambientales (INCIHUSA), Facultad de Ciencias Políticas y Sociales (FCPyS), Universidad Nacional de Cuyo (UNCUYO), Argentina.
  • Francisco Nicolás Favieri Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET), Gabinete de Estudios e Investigación en Sociología (GEIS), Programa de Investigación y Estudios del Trabajo (PIET), Instituto de Investigaciones Socio-Económicas (IISE), Facultad de Ciencias Sociales (FACSO), Universidad Nacional de San Juan (UNSJ), Argentina.
  • Germán Federico Rosati Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET), Instituto de Altos Estudios Sociales (IDAES), Universidad Nacional de San Martín (UNSAM), Argentina.

Palavras-chave:

ciencias sociales computacionales, enfoques computacionales críticos, modelos de lenguaje

Resumo

Germán Rosati, sociólogo e pesquisador do CONICET, compartilha suas perspectivas sobre a relação entre as ciências sociais e as abordagens computacionais nesta entrevista. Como diretor do Diploma em Ciências Sociais Computacionais e Humanidades Digitais da UNSAM, Rosati propõe uma reflexão crítica que integra dimensões teóricas, empíricas e técnicas, enfatizando a necessidade de construir pontes entre as linguagens sociológicas e computacionais.

A discussão aborda temas como a importância de técnicas reprodutíveis na sociologia, o papel do conhecimento técnico na promoção de uma análise crítica e as tensões entre tradições teóricas e mudanças metodológicas diante da transformação tecnológica. Rosati destaca que o verdadeiro valor das ferramentas computacionais está em sua aplicação a questões sociologicamente relevantes, indo além de sua implementação técnica.

Esta entrevista convida a uma reimaginação da prática sociológica no contexto do Big Data e da inteligência artificial, equilibrando o potencial e as limitações dessas ferramentas para melhor compreender a complexidade social contemporânea.

Referências

Chopra, F. & Haaland, I. (2023). Conducting Qualitative Interviews with AI, CESifo Working Paper No. 10666, disponible en https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=4583756.
Rosati, G. (2023). “Analizando trayectorias de uso del suelo. Una propuesta de clusterización”, Geograficando, vol. 19, n°1, disponible en https://www.geograficando.fahce.unlp.edu.ar/article/view/geoe130
Törnberg, P. (2024). Large Language Models Outperform Expert Coders and Supervised Classifiers at Annotating Political Social Media Messages. Social Science Computer Review, 0(0). https://doi.org/10.1177/08944393241286471

Publicado

2024-12-31

Como Citar

Soria, B., Abarzúa Cutroni, A., Favieri, F. N., & Rosati, G. F. (2024). O risco está mais do lado da crítica abstrata do que do retorno ao empirismo ingênuo: Entrevista com Germán Rosati. "Tramas Sociales” Revista Del Gabinete De Estudios E Investigación En Sociología (GEIS), 6(6), 98–113. Recuperado de https://ojs.unsj.edu.ar/index.php/tramassociales/article/view/1260