Memórias e narrativas decoloniais no “retorno à terra” dos ancestrais rankülche do centro da Argentina

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María Inés Canuhé
Rafael Pedro Curtoni

Resumo

Na cerimônia de "retorno à terra" ou reenterro dos ancestrais rankülche da Argentina Central emergiram memórias, significados e narrativas nas quais as distinções entre passado e presente se esvaíram. Além disso, significados, avaliações e práticas do lugar foram intensificados, enquadrados no contexto das visões de mundo indígenas e do que chamamos de "cosmografias ativas". O local do reenterro, chamado Cerro Chapalcó, foi caracterizado como um cemitério sagrado. Decisões sobre como considerar e nomear os corpos, o método de reenterro, a narrativa em sua própria língua e a caracterização do lugar foram propostas pelos rankülche. Essas experiências de autogestão indicam que as agências indígenas, por meio de suas posições e práticas no terreno, são as que ativam interpelações epistêmicas, ontológicas e políticas desafiando formas anteriores de apropriação estatal das reivindicações de restituição e as formas acadêmicas de considerar e abordar esses processos. Tudo isso constitui ações decoloniais concretas que questionam formas disciplinares de nomear corpos, encenam modos específicos de ser e existir no e com o território e desafiam formas institucionais de gerir retornos e enterros de ancestrais. Além disso, significam todo o processo em termos das coordenadas da língua indígena que, como espinha dorsal da autodeterminação, é fundamental para promover áreas específicas de descolonização do conhecimento.

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Como Citar
Canuhé, M. I., & Curtoni, R. P. (2025). Memórias e narrativas decoloniais no “retorno à terra” dos ancestrais rankülche do centro da Argentina. Memorias Disidentes. Revista De Estudios críticos Del Patrimonio, Archivos Y Memorias, 2(4), 128-153. https://doi.org/10.64377/30087716.1289
Seção
Sección Académica
Biografia do Autor

María Inés Canuhé, Comunidade Rankülche Willi Antü, Toay

Na cerimônia de "retorno à terra" ou reenterro dos ancestrais rankülche da Argentina Central emergiram memórias, significados e narrativas nas quais as distinções entre passado e presente se esvaíram. Além disso, significados, avaliações e práticas do lugar foram intensificados, enquadrados no contexto das visões de mundo indígenas e do que chamamos de "cosmografias ativas". O local do reenterro, chamado Cerro Chapalcó, foi caracterizado como um cemitério sagrado. Decisões sobre como considerar e nomear os corpos, o método de reenterro, a narrativa em sua própria língua e a caracterização do lugar foram propostas pelos rankülche. Essas experiências de autogestão indicam que as agências indígenas, por meio de suas posições e práticas no terreno, são as que ativam interpelações epistêmicas, ontológicas e políticas desafiando formas anteriores de apropriação estatal das reivindicações de restituição e as formas acadêmicas de considerar e abordar esses processos. Tudo isso constitui ações decoloniais concretas que questionam formas disciplinares de nomear corpos, encenam modos específicos de ser e existir no e com o território e desafiam formas institucionais de gerir retornos e enterros de ancestrais. Além disso, significam todo o processo em termos das coordenadas da língua indígena que, como espinha dorsal da autodeterminação, é fundamental para promover áreas específicas de descolonização do conhecimento.

Rafael Pedro Curtoni, Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (CONICET) – Instituto de Pesquisas Arqueológicas e Paleontológicas do Quaternário dos Pampas (INCUAPA) Universidade Nacional do Centro da Provincia de Buenos Aires (UNICEN)

É bacharel em Antropologia pela Faculdade de Filosofia e Letras (UBA), mestre em Arqueologia (Instituto de Arqueologia, University College London) e doutor em Ciências Naturais pela Faculdade de Ciências Naturais e Museu da Universidade Nacional de La Plata (UNLP). É pesquisador do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (CONICET); professor titular de Teoria Arqueológica II na Faculdade de Ciências Sociais (UNCPBA) e professor permanente do programa de doutorado em Arqueologia. Ocupou diversos cargos de gestão universitária por mais de quinze anos e, desde 2010, dirige o Observatório dos Direitos dos Povos Indígenas e Camponeses da UNCPBA. É membro do Conselho Consultivo Acadêmico da Cátedra Aberta "Saberes, Crenças e Lutas dos Povos Indígenas" da Universidade Nacional de Rosário; e professor visitante de pós-graduação nas Universidades Nacionais de Córdoba; Buenos Aires; San Luis; Universidade Nacional de Caldas; Universidade de Los Andes (Colômbia); e Universidade Autônoma do México. Desenvolve pesquisas antropológicas e arqueológicas nas províncias de San Luis e La Pampa, utilizando uma perspectiva de antropologia da paisagem. Interessa-se por abordagens críticas aos diversos processos de desenvolvimento patrimonial, desenvolvendo estudos e apoiando, à luz do pensamento decolonial, diferentes reivindicações de diferentes grupos indígenas da Argentina central, em particular da nação Rankülche. É membro da Red de Información y Discusión en Arqueología y Patrimonio (RIDAP) e do Comitê Editorial de Memorias Disidentes: Revista de estudios críticos del patrimonio, archivos y memorias.

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