Não há julgamento para perguntar por un desaparecido na democracia Video-creación en juntanza
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Resumo
Que intervenções são um crime? A justiça, em estado de direito, pode processar uma pessoa por criar grafites em espaço público sem violar o direito aos protestos sociais? Não pode ser, mas foi o que aconteceu na cidade de Necochea (Buenos Aires, Argentina) com Pierina Nochetti, que há dois anos enfrenta uma acusação infundada por um grafite que traz a pergunta Onde está Thehuel? Um jovem trans argentino desapareceu em 11 de março de 2021. O processo criminal instaurado afirma que Pierina incorreu no crime de dano patrimonial agravado. Como se não bastasse, o Município de Necochea, para o qual trabalha, sancionou-a reduzindo a sua categoria profissional e cortando o seu salário. Trata-se de uma perseguição político-judicial que busca silenciar, disciplinar e penalizar ações para visibilizar, reivindicar e defender os direitos humanos. Diante desse cenário, a dissidência feminista e sexual do coletivo de lésbicas, bissexuais, travestis, grupos trans e não binários deu visibilidade ao caso de Pierina, gerando uma série de gestos, intervenções e manifestações políticas públicas nas ruas, mas também nas ruas. redes sociais, onde podemos encontrar um coletivo artivista com o nome de #abolucionparapieri. Nesta ocasião são compartilhadas reflexões e uma video-criação en juntanza (15,59 minutos), realizada em colaboração com Memorias Dissidentes a partir dos materiais produzidos pela luta artivista do coletivo #abolucionparapieri
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