De onde venho: rumo a uma etnografia camiare comechingón situada-transmutadora Corpos e territórios dissidentes e transgressores

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PDF (Español (España))
Publicado: Dec 30, 2023
Palavras-chave:
etnografia, mulher camiare comechingón, memórias, Povos Indígenas

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Laura Misetich Astrada
Comunidade Canchira. Comunidade Camiaré Comechingón. Editora indígena HEN
https://orcid.org/0009-0003-7957-6810

Resumo

De onde venho é um pequeno ensaio que transpõe e cruza mundos de reflexividades e problematizações que circulam e exalam, noções e experiências nas quais ressoam leituras de autoras feministas mestiças como Gloria Anzaldúa com o propósito de construir uma harmonia estético-política para pensar uma etnografia comechingón em mudança. A partir de uma enunciação como mulher camiare comechingona de profissão antropóloga, proponho um diálogo aberto a muitos mundos a partir das bordas e interseções, evocando reflexivamente experiências e visões de mundo a partir de etnografias situadas de minhas memórias familiares. Como parte do povo camiare comechingón e num contexto de ativação de processos deconvido-vos a atravessar, mover, reconhecer, desinstalar, transpor fronteiras, epistemológicas e ontológicas, para problematizar ascontinuidades moderno-coloniais e patriarcais pelas quais as mulheres, ativistas e pesquisadoras in- dígenas fomos marcadas. comunalização e de lutas territo- riais anti-extracivistas na Província de Córdoba, no Centro-Oeste da Argentina,

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Como Citar
Misetich Astrada, L. (2023). De onde venho: rumo a uma etnografia camiare comechingón situada-transmutadora. Memorias Disidentes. Revista De Estudios críticos Del Patrimonio, Archivos Y Memorias, 1(1), 89-115. Recuperado de https://ojs.unsj.edu.ar/index.php/Mdis/article/view/Dedondevengo.LauraMisetichAstrada
ARK
http://id.caicyt.gov.ar/ark:/s30087716/8vrrvrtdh
Edição
v. 1 n. 1 (2023): Dossiê Feminismos e Extrativismos. Número de Lançamento
Seção
Sección Académica
Copyright (c) 2023 Laura Misetich Astrada
  • ícono licencia by-nc-sa


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Biografia do Autor

Laura Misetich Astrada, Comunidade Canchira. Comunidade Camiaré Comechingón. Editora indígena HEN

É membro da Comunidade Canchira do Povo Camiare-Comechingón e vive na atual Província de Córdoba, República Argentina. Embora seu segundo sobrenome não apareça em seu documento de identidade nacional, trata-se de uma referência à sua linhagem materna indígena; seu uso é uma definição política tal como a autora o entende. Estudou na Universidade Nacional de Córdoba (UNC) onde concluiu a Licenciatura e o Bacharelado em História, depois continuou a Pós-Graduação em Antropologia na mesma universidade, onde também desenvolve atividades de pesquisa e extensão. Atua como professor no Instituto de Línguas e Culturas Aborígenes (ICA) na faculdade de História e Antropologia. Entre as experiências de maior impacto em sua trajetória está a confiança da avó sobre sua identidade indígena escondida na própria família.Esse marco em sua bibliografia estruturou suas buscas no mundo acadêmico e profissional, aliando o ativismo indígena e feminista aos campos de conhecimento da Antropologia e História. Contribuiu na criação de projetos editoriais de autoria indígena, como: o espaço Tejido de Letras e o coletivo Editorial Indígena HEN. Do entrelaçamento entre estes mundos de ativismo, investigação e projeção das comunidades indígenas surge também a sua participação em redes internacionais como a Rede de Informação e Discussão sobre Arqueologia e Património (RIDAP).

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