Dossiê: murmúrios e rastros: plantas e animais em memórias dissonantes

2025-06-04

Convidamos a submissão de artigos, ensaios e estudos, que podem ser colaborativos ou de autoria exclusiva, desde que envolvam plantas e animais para contar suas histórias e memorializá-los. Esperamos textos escritos por muitas extremidades (para não dizer por várias mãos) e com ramificações diversas. Devemos responder à natureza complexa da vida que se refaz em surtos. As ciências sociais registraram essas histórias em que plantas e animais aparecem como adereços da memória, mas não pararam para considerá-las com a generosidade suficiente. Vivemos em uma época de crise da vida em que tudo parece ser monocultura, escrita agroindustrial ou carne repentinamente cultivada e insubstancial: onde o mundo da vida parece ter sido reduzido às combinações genéticas que padronizam a paisagem e a comida. Acreditamos que é necessário prestar atenção nelas e levá-las a sério, para ver se conseguimos conversar com elas para que possamos ouvir e ver de maneiras diferentes.

A vida pode ser refeita em composições criativas e generosas e está sempre contando uma história. Certamente, para ter se tornado tão diversa, era necessária a existência de muitas memórias diferentes. Quais são essas memórias mais que humanas que podemos reconhecer nos rastros e murmúrios das folhas caídas? Com esta edição de Memorias disidentes esperamos oferecer contribuições que nos ajudem a reconhecer as variadas formas de vida que se espalham em murmúrios e deixam rastros.

 

Coordinadorxs:

Laura Guzmán Peñuela (Universidad Nacional de Colombia) 

Luis Alberto Suárez Guava (Universidad de Caldas)

 

ABERTURA DAS INSCRIÇÕES: 01/09/2025

ENCERRAMENTO DAS INSCRIÇÕES: 06/02/2026

Artesanato: arte sensível das margens

2024-09-18

En un mundo herido en que los seres humanos tenemos serias responsabilidades en la situación de precariedad en la que hemos colocado el futuro de numerosas especies compañeras, el hacer artesanal atiende (escucha, responde y transmite) los susurros del entorno natural y social (de la biodiversidad y de la diversidad sociocultural), realizando un trabajo de hilvanado intergeneracional que nos obliga a (re)pensar el
tiempo, el espacio, la trascendencia, la estética y la ética... toda (nuestra) existencia en múltiples escalas.

Editoras: Roxana Amarilla y Patricia Dreidemie
Colaboradora: Ivana Salemi

RECEPCIÓN DE CONTRIBUCIONES hasta el 30 de agosto 2025.