Fugindo do mercado da memória: Os desafios da Coleção Bajubá, um arquivo LGBTQIAPN+ brasileiro

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Yuri Fraccaroli
Angel Natan

Resumo

Acervo Bajubá é um projeto comunitário para registrar as memórias das comunidades brasileiras de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis, transgêneros, queer, assexuais e pansexuais (LGBTQIAP+). Bajubá atualmente atua em uma sala na sede do Grupo de Incentivo à Vida (GIV), organização não governamental que defende os direitos de pessoas vivendo com HIV/AIDS, localizada na Vila Mariana, em São Paulo. Acervo Bajubá reúne um acervo de mais de 10 mil itens em materiais diversos, em processo de catalogação, que documentam a diversidade sexual e a pluralidade de identidades de gênero na história brasileira, especialmente a partir da segunda metade do século XX. Além disso, o Bajubá desenvolve ações e projetos culturais de produção, mediação e circulação de narrativas históricas sobre pessoas, grupos, organizações e espaços LGBTQIAP+. Os artistas, educadores e pesquisadores envolvidos no projeto são responsáveis ​​pela pesquisa interna, limpeza, organização e preservação dos itens, bem como pelo atendimento ao público externo.

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Como Citar
Fraccaroli, Y., & Natan, A. (2025). Fugindo do mercado da memória: . Memorias Disidentes. Revista De Estudios críticos Del Patrimonio, Archivos Y Memorias, 2(3), 251-260. Recuperado de https://ojs.unsj.edu.ar/index.php/Mdis/article/view/AcervoBajub%C3%A1.MD%2Cenero2025
Seção
Lenguajes Instituyentes
Biografia do Autor

Yuri Fraccaroli, Universidade da Califórnia, Acervo Bajubá

Ela é doutoranda em Estudos Feministas na Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara. Ele/ela também é educador, artista e pesquisador do arquivo LGBTQIA+ Acervo Bajubá, em São Paulo, Brasil. Comprometido em explorar a memória, a história e os arquivos LGBT+ de uma perspectiva interseccional, Yuri publicou vários capítulos de livros e artigos sobre esses tópicos em periódicos como Gender and Development, Revista Uruguaya de Ciencia Política e Revista História Oral. Em 2023, foi selecionada como artista no programa de residências da galeria No Lugar (Quito, Equador). Atualmente, ele é beneficiário do programa Dissertation Innovation Fellowship do American Council of Learned Societies e da Mellon Foundation (2024/2025). Nos últimos anos, sua pesquisa também recebeu apoio valioso do Orfalea Center for Global and International Studies, do Blum Center on Poverty, Inequality, and Democracy, da C Alianza México e do Institute of Humanities da University of California.

Angel Natan, Memorial da Resistência de São Paulo, Acervo Bajubá

Ele é um artista e travesti. Cursou graduação em Artes Visuais pela Faculdade Paulista de Artes (FPA). Atualmente trabalha como pesquisadora no Memorial da Resistência em São Paulo. Atuou como educadora nos principais espaços culturais de São Paulo e venceu o concurso Arte na Rua do festival de música Nômade em 2022. Foi também cocuradora da exposição Arquivo Queer Br (São Paulo, 2024). Desde 2020, é artista, educadora e pesquisadora da Coleção Bajubá. Ela também é voluntária no Life Incentive Group (GIV).

Referências

Fraccaroli, Yuri (2023). O arquivo e o cafezinho. Autoria Compartilhada. [Episodio Podcast] https://acervobajuba.com.br/wp-content/uploads/2023/04/cafezin- ho_pb.pdf. Aceso en: 01/09/2024.

Machuca Rose, Malú (2019). Giuseppe Campuzano’s Afterlife. TSǪ: Transgender Studies Ǫuarterly, 6 (2), 239–253. https://doi.org/10.1215/23289252-7348524

O. B. (2023). Métodos de dequalificação de acervos (2023). No fim da madruga (catálogo de la exposición) (São Paulo, 2023). Galeria Vermelho. https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2023/09/nfdm_textocu- ratorial invertido-1.pdf

VV.AA. (2022). Não parecem sentir vergonha. Agrupamentos. https://publicationstudio.biz/books/nao-parecem-sentir-vergonha/