Editorial
##plugins.themes.bootstrap3.article.main##
Resumo
Este terceiro número de Memorias Disidentes reafirma a importância deste projeto editorial universitário e em rede transnacional, produzido com muito trabalho e contra a corrente de estados de ânimo instáveis e tempos precários em que vivemos, especialmente num contexto de avanço da nova direita na América Latina. e o mundo. Neste contexto, nossa editora situa o projeto editorial da revista, levantando questões como: Que sentidos adquire neste contexto este projeto de publicação semestral realizado no campo das Ciências Humanas e Sociais? Qual o papel das academias e, principalmente, das universidades nessas transformações? O que significa pensar sobre narrativas patrimoniais da América Latina em contextos de violência exacerbada e pilhagem extrativista aprofundados pela nova direita liberal? Que conivências e continuidades entre governos de cunho “progressista” ou “nacional e popular” e governos neoliberais acabam por facilitar a rápida extinção de políticas inclusivas e reparadoras no curto prazo? Que novos projetos neocoloniais esses projetos políticos abrigam e quais são seus efeitos nos corpos-territórios e na pesquisa? Que monumentos eles erguem? Que memórias eles destroem? Com quais ativos eles estão conspirando? Que trabalho a memória coletiva deve fazer para construir novos arquivos sensíveis às palavras, às emoções e ao entrelaçamento de vínculos em tempos de pós-verdade? Como restabelecer a convivência social diante das evidências claras de que os atuais regimes democráticos latino-americanos expõem à força as aporias dos grandes valores ocidentais (“liberdade”, “igualdade”, “justiça”) que se esgotaram em sua tradição? sentidos? Que metodologias devemos usar para expor as estratégias de viralização e controle planejado das emoções e desejos do público por trás de uma tela? Que identidades efêmeras moldam esses tempos de instabilidade econômica, intolerância social e ódio racista avassalador?
##plugins.themes.bootstrap3.article.details##

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
-
Os autores mantêm os direitos de autoria e cedem à revista o direito de primeira publicação do trabalho, registrado sob a licença de atribuição Creative Commons, que permite que terceiros utilizem o que for publicado, desde que mencionem a autoria do trabalho e a primeira publicação nesta revista.
-
Os autores podem fazer outros acordos contratuais independentes e adicionais para a distribuição não exclusiva da versão do artigo publicada nesta revista (por exemplo, inclusão em um repositório institucional), desde que indiquem claramente que o trabalho foi publicado pela primeira vez nesta revista.
-
Os autores concedem a qualquer terceiro o direito de compartilhar e usar o artigo (para fins não comerciais), desde que os autores originais e a citação da versão publicada nesta revista sejam identificados.
Referências
Biglieri, P., & Perelló, G. (2020). El anti-populismo en la Argentina del siglo XXI o cuando el odio se vuelve un factor político estructurante. RevCom, (10), e031. https://doi.org/10.24215/24517836e031
Bohoslavsky, Ernesto; Echeverría, Olga Inés y Vicente, Martín (Coord.) (2023). Las derechas
argentinas en el siglo XX: tomo II: el retorno democrático y el largo plazo. Colección Derechas. Editorial UNICEN.
Giordano, Verónica; ¿Qué hay de nuevo en las “nuevas derechas”? Nueva Sociedad 254 (12), 46-56. https://nuso.org/articulo/que-hay-de-nuevo-en-las-nuevas-derechas/
Giordano, Verónica, Soler, Lorena y Saferstein, Ezequiel (2018). Las derechas y sus raros
peinados nuevos. Apuntes de Investigación del CECYP (30), 171-191. https://publicaciones.sociales.uba.ar/index.php/apuntescecyp/article/
viewFile/4657/3827
Manzano, Virginia (2020). La criminalización de la vida política popular: dimensiones éticas y epistemológicas de una pericia antropológica en el caso de la organización Tupac Amaru. Publicar en Antropología y Ciencias Sociales, 18(29), 14-25.
Posada Jaramillo, Margarita (2019). Las muertes chiquitas. Editorial Planeta.
Sitios, páginas web y legislación consultados
Convenio N° 169 de la OIT sobre Pueblos Indígenas y Tribales en Países Independientes (Ley 24.071) https://www.argentina.gob.ar/sites/default/files/2023/03/cuadernillo
_convenio_169_oit-.pdf
Decreto N°721 (2020) [con fuerza de ley]. Por medio del cual se estableció el cupo laboral para por personas travestis, transexuales y transgénero. Publicado en B.O. 3 de septiembre de 2020. https://www.argentina.gob.ar/normativa/nacional/decreto-721-2020-341808
Decreto de Necesidad y Urgencia (DNU) Nº 1083 (2024) [con fuerza de ley]. Por medio del cual se derogo el anterior Decreto Nº 805/2021 por el cual se prorrogaba la Ley 26.160 de emergencia territorial indígena. Publicado en B.O. 19 de diciembre de 2024. https://www.boletinoficial.gob.ar/detalleAviso/primera/317918/20241210
Ley 27.610 (2020). Acceso a la interrupción voluntaria del embarazo. Publicada en el Boletín Oficial el 15 de enero 2021. Número 346231 https//www.argentina.com.ar/normativa/nacional/ley-27610-346231
Ley Nº 27.742 (2024). Ley de bases y puntos de partida para la libertad de los argentinos. Publicada en el Boletín Oficial del 08 de julio de 2024. Número: 35456. https://servicios. infoleg.gob.ar/infolegInternet/verNorma.do?id=401266
Michelson, Constanza (2 de agosto 2018). Jorge Alemán: “El racismo es el odio del goce del otro”. The Clinic. https://www.theclinic.cl/2018/08/02/jorge-aleman-racismo-odio-delgoce-del/
Ramírez, Silvina (8 de julio de 2024). Los pueblos indigenes y el régimen de incentivos a las grandes ganancias (RIGI)- Infoterritorial. https://infoterritorial.com.ar
Resolución Nº 10 (2025). Sobre la evaluación exhaustivamente de la totalidad de los programas creados por el ex Ministerio De Ciencia, Tecnología E Innovación. Resolución de Jefatura de Gabinete de ministros, Presidencia de la Nación. Publicada en el Boletín Oficial en Ciudad de Buenos Aires, 07 de enero 2025. https://www.boletinoficial.gov.ar/detalleAviso/primera/319421/20250109
RIDAP (14 de diciembre de 2024). Pronunciamiento. La RIDAP repudia enérgicamente la derogación de la Emergencia Territorial Indígena en Argentina. http://www.ridap.org/comunicados/view/16